sexta-feira, 26 de junho de 2020

Vaidade

Escrevo poesias ruins de que gosto muito, mesmo sendo ruins, e não porque são minhas. Gosto das minhas poesias ruins porque elas são ruins como eu mesmo o sou, cheio de defeitos. Sim, é inegável, gosto muito das minhas poesias ruins. E se as mostro por aí é apenas para que saibam como eu e elas somos ruins. A minha vaidade é a tradução da humanidade que carrego em mim. Por isso gosto tanto das minhas poesias ruins. Eu adoro a imperfeição, a minha e a das minhas poesias ruins.

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