sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Primeiro de Hoje

Estou devendo um texto ao meu blog, o combinado, comigo mesmo, é escrever um por dia, ontem não postei, assim sendo, hoje serão dois. Este primeiro, não tem tema específico, nem discussão mais aprofundada sobre nada. Tem apenas um conselho para qualquer um que esteja assim, meio estressado, escreva num blog, é uma terapia muito boa, eu que o diga. Quer dizer, não precisa ser em um blog, tem pessoas que cultivam o hábito de escrever em diários, o que eu acho fantástico, mas nunca fiz. Preguiça? Sim, em parte. Além do preconceito de achar que isso é coisa de mulher, besteira. Se for coisa de mulher é digno de palmas, de veneração. Se ouvíssemos mais as mulheres acredito que o mundo seria um lugar melhor para se viver. Aliás, quantas coisas deixamos de fazer por conta do que pessoas, que nada têm a ver com nossas vidas, vão pensar sobre tal ato. Nos policiamos contra nós mesmos, servimos de espiões para quem só quer saber de criticar o que fazemos, ou não. O grupo inglês The Smiths trata disso em uma de suas canções, "Why do I give valuable time, to people who don´t care if I live or die ?", sim, eu também me pergunto, por que damos tanta importância para o que essas criaturas pensam e dizem? Vivamos para nós. Pode soar um tanto quanto individualista, mas se não vivermos para nós mesmos, em primeiro lugar, não seremos nada mais do que meros escravos, seja lá de quem for. Se não podemos nos ajudar, certamente, não poderemos ajudar mais ninguém. Se não resolvermos nossos problemas, não poderemos nunca estender a mão para outrem. Jesus disse, "amai ao próximo como a ti mesmo", e eu concordo com este pensamento, mas é aí que mora o perigo: o quanto eu me amo? O quanto eu me valorizo? O quanto eu faço por mim, diariamente? Não precisamos ser egoístas, não devemos ser egoístas, mas precisamos estar fortes, para podermos suportar nos ombros, se necessário for, o peso de um amigo ferido. Ficou muito sério esse aqui, não? Talvez o próximo seja mais light. Talvez uma poesia, quem sabe?

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